A depilação corporal é a remoção dos pelos – este é o termo mais geral. Poderíamos distinguir depilação com cera, pasta de açúcar, produtos químicos, etc. e será depilação, mas não permanente. Nesse caso, removemos os pelos, mas eles ainda podem crescer. Também podemos distinguir a depilação permanente (o termo correto é depilação), então temos que considerar os casos em que usamos dispositivos que levarão a danos permanentes e completos em todas as estruturas responsáveis pelo crescimento do cabelo.
Isso é possível quando entregamos a dose certa de energia ao bulbo capilar e ele fica permanentemente danificado. O mecanismo de dano consiste em fornecer melanina à tinta e ao bulbo capilar, que absorve energia e, assim, danifica a estrutura alvo, ou seja, dano térmico ao bulbo capilar. O fenômeno da fototermólise seletiva também é usado aqui porque há muito mais melanina no cabelo e nos bulbos capilares do que na pele.
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O processo de fornecimento e absorção dessa energia pelo bulbo capilar só é possível na fase anágena – crescimento do cabelo. Se não fornecermos a energia adequada, não haverá danos permanentes nas estruturas responsáveis pelo crescimento do cabelo e o cabelo entrará na fase telógena, ou seja, cabelo em repouso / dormente. Este tempo é geralmente de 2 a 3 anos.
Tanto no caso de danos permanentes aos bulbos capilares quanto no caso de dormência, o efeito é a queda de cabelo após esse tratamento. No entanto, se foi apenas colocado para dormir, o cabelo pode voltar a crescer depois de algum tempo. Assim, o efeito da queda de cabelo não é sinônimo de dano permanente ao bulbo capilar, portanto não podemos afirmar que tal depilação seja permanente.
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